Romance baseado na encarnação do Espírito Ette Lavoisier na França, meados do século XIX, na mesma época em que Kardec codificava a Doutrina Espírita. Narra as aventuras dessa personagem em sua infância, adolescência e juventude, na tentativa de reencontrar o pai, que desaparecera enquanto comandante do Exército francês. Ette se mostrou amadurecida, desenvolta e com inteligência superior à idade cronológica. E, corajosa, não se deixou intimidar pelos desafios da vida e das personagens poderosas ou humildes (até o Papa Pio IX dela recebeu, em mãos, um exemplar de "O Livro dos Espíritos"), encarnados ou desencarnados, com quem se deparou. Pautando seus atos e fala nos ditames do Amor e da Caridade jamais se envergonhou da mediunidade que se aflorara desde tenra idade e, por esse contínuo intercâmbio com a espiritualidade, foi-lhe natural a adesão à nova Doutrina que Kardec apresentava ao mundo dos "vivos".
Quem eu sou? Por que existo? De onde vim? Para onde vou? Há destino? A morte é o fim do homem? Há espíritos? O que fazem os espíritos no mundo espiritual? Eles podem se comunicar conosco? Existe céu e inferno? Por que existem tantas desigualdades na face da Terra? Qual o sentido da vida? Quem são nossos familiares? O que é perispírito? Que são fluidos? Por que sentimos simpatia por alguém que acabamos de conhecer? Já tivemos outras vidas? Quem é Jesus, afinal?
Desencontros amorosos, competições profissionais, atitudes vingadoras, ambições materiais, disputas de poder, jogos sexuais e conflitos afetivos são o cenário diante do qual nossos comportamentos são avaliados perante as leis espirituais para definição de nossos destinos. Quando chega o momento de tais exames morais, as situações da vida e nossas ações e reações diante delas se convertem em asas ou algemas para nosso futuro. Você decidirá, com seu comportamento, se esta encarnação atual é a garantia de sua permanência neste mundo ou se, pelos desativos repetidos desta e de outras vidas, não estará, infelizmente, sendo exilado para um mundo mais inferior, despedindo-se da Terra.
A bela médica estava grávida e breve casaria com o seu amado. Todavia, uma tragédia desabou sobre o casal, que sonhava viver feliz para sempre. O casamento não se realizou. O pai do rapaz, rico e influente empresário, não permitiu que o filho se casasse com a moça. Às vésperas do casamento ela suicidou-se, pensando que acabava com o problema. Enganou-se, pois quando chegou no mundo espiritual sofreu mais uma desilusão, observando que não havia morrido. Em espírito, ela buscou todos os meios para vingar-se do pai do namorado, atormentando-o dia e noite e levando-o à loucura, caracterizando uma vingança implacável além do túmulo.
Os pesadelos recorrentes que passaram a assombrar as noites de Marília foram o ponto de partida para que Yedda Pereira dos Santos desenvolvesse mais um de seus geniais romances. Sem encontrar a causa do problema na presente encarnação, restou à cética personagem um tratamento de regressão a vidas passadas. A inevitável descoberta, pelas regressões de memória, da realidade da imortalidade, do progresso da alma através das encarnações e do reconhecimento da justiça divina expresso na lei de causa e efeito provocam em Marília uma completa mudança de valores e, conseqüentemente, de sua vida.
Os contos desta obra revelam alguns encontros do Mestre Jesus com pessoas que, apesar de anônimas, foram destacadas por Tolstoi neste livro. Nos encontros descritos é possível identificar com clareza nosso orgulho, vaidade, humildade, dor, ódio, inveja, raiva, frustração e desesperança, bem como nossa humildade, abnegação e nosso altruísmo, latentes em nossa intimidade.
Monsenhor Eusébio Sintra apresenta-nos tocante romance de época – Os Caminhos do Vento – episódios históricos da França do século XIII (a invasão normanda da Bretanha), além do envolvente enredo em que pungentes tramas de amor acontecem, vítimas do brutal, insensível e peculiar panorama histórico da Idade Média, mais o surgimento do Tribunal da Santa Inquisição, como conseqüência dos abusos e das heresias gerados pelo Grande Cisma do Oriente, de 1054, e que se constituiu, talvez, na mais escura e desprezível mancha a enodoar os anais da cristandade.
Espanha muçulmana, baixa Idade Média, uma mulher incomum no eixo cultural das três grandes religiões monoteístas. Apaixonar-se por Layla é fatal. Sua vida contada nas páginas desse romance é um manancial de força, fé, superação, esperança e amor. Inteligente e rebelde, ela mostrou que não sabia ficar calada, nem viver à sombra; submetia-se somente a Alá. Sua vida é envolta no fascínio da noite.